Mudar Portugal é possível, claro: veja-se o caso das passadeiras para peões, por exemplo, nas quais todos os carros hoje param; ou o dos autocarros - tentem sair fora de uma paragem, e comparem a resposta do condutor com a que teriam há seis anos.
Mas isso são epifenómenos. As mudanças verdadeiramente importantes - na burocracia, na educação, na justiça, na atitude dos Governos em relação ao povo - são, cada vez me convenço mais, impossíveis. Mais vale adaptarmo-nos do que esbracejar.
Mas isso são epifenómenos. As mudanças verdadeiramente importantes - na burocracia, na educação, na justiça, na atitude dos Governos em relação ao povo - são, cada vez me convenço mais, impossíveis. Mais vale adaptarmo-nos do que esbracejar.
Não concordo, Luís, acho que mudar é possível. Mas a condição é que aquilo que se pretende mudar já seja um dado adquirido há, pelo menos, cinquenta anos no resto do mundo ocidental. Se na Suíça a resposta de um funcionário público (já só) demora dez a quinze dias, pode ter a esperança – quase arrisco a certeza! - de que o mesmo aconteça em Portugal no tempo dos seus netos. ;-)
ResponderEliminarTalvez, Luísa, se os meus netos decidirem imigrar da Suíça para cá...
ResponderEliminarDevo dizer-lhe que gostaria muito de cá ter o meu filho, passo esencial - mas difícil.
Luís, pensei que só tinha aquela linda filhota que já aqui nos apresentou. :-)
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