A ideia era fazer um filme realista, no qual as pessoas se conhecem, amam, perdem de vista, reencontram, casam, têm filhos e são felizes para sempre.
Mas a certa altura ele encontra uma barmaid chinesa que lhe dá cursos de fotografia zen, e o sempre reduz-se um bocadinho; ela conhece um escritor desempregado, revoltado e magro (desculpem o cliché: a vida é - ou devia ser - feita deles também) - e lá vai mais um bocadinho do sempre; o filho mais velho é toxicómano, ou infeliz, ou apanhado a roubar livros de catequese numa livraria católica; a filha morre na Croácia, ou vai trabalhar para um bar concorrente do da amante do pai, onde um dia a surpreende a fazer-lhe um fellatio com um dedo enfiado pelo rabo acima. O mundo desmorona-se e reconstrói-se a cada instante e os sempre sucedem-se como gotas de chuva.
Semnpre não passa de uma sucessões de nuncas, separados por breves intervalos. É nesses intervalos que vivemos. A vida é uma sequência de curtas-metragens sem fim à vista.
Mas a certa altura ele encontra uma barmaid chinesa que lhe dá cursos de fotografia zen, e o sempre reduz-se um bocadinho; ela conhece um escritor desempregado, revoltado e magro (desculpem o cliché: a vida é - ou devia ser - feita deles também) - e lá vai mais um bocadinho do sempre; o filho mais velho é toxicómano, ou infeliz, ou apanhado a roubar livros de catequese numa livraria católica; a filha morre na Croácia, ou vai trabalhar para um bar concorrente do da amante do pai, onde um dia a surpreende a fazer-lhe um fellatio com um dedo enfiado pelo rabo acima. O mundo desmorona-se e reconstrói-se a cada instante e os sempre sucedem-se como gotas de chuva.
Semnpre não passa de uma sucessões de nuncas, separados por breves intervalos. É nesses intervalos que vivemos. A vida é uma sequência de curtas-metragens sem fim à vista.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.