Sou um bocadinho céptico em relação aos dias disto e daquilo, e uma piada que tentei fazer hoje de manhã ao dia mundial das zonas húmidas saíu-me mal (se bem continue a achar a denominação fabulosa - sobretudo porque hoje é também o dia das florestas, vim a sabê-lo depois, e um velho fã de Woody Allen como eu não consegue impedir-se de perguntar se haverá igualmente um dia das florestas petrificadas). Adiante.
Aparentemente, hoje é dia da poesia (não sei se mundial, europeu, nacional, municipal ou universal), mas graças a isso temos direito a alguns poemas no Público.
Não resisto a transcrever o que foi escolhido por Changuito, da livraria Poesia Incompleta. Não porque é o poema mais curto, nem porque tive o prazer de conhecer o Mário Guerra há dias. É só porque é o meu preferido, de longe:
Quando quero morrer falo
quando quero morrer falo
com deus digo
merda de vida deste-me tu e
dá-me logo ele outra para comparar
Bénédicte Houart, in "Reconhecimento", Cotovia/Angelus Novus, Lisboa 2005.
Aparentemente, hoje é dia da poesia (não sei se mundial, europeu, nacional, municipal ou universal), mas graças a isso temos direito a alguns poemas no Público.
Não resisto a transcrever o que foi escolhido por Changuito, da livraria Poesia Incompleta. Não porque é o poema mais curto, nem porque tive o prazer de conhecer o Mário Guerra há dias. É só porque é o meu preferido, de longe:
Quando quero morrer falo
quando quero morrer falo
com deus digo
merda de vida deste-me tu e
dá-me logo ele outra para comparar
Bénédicte Houart, in "Reconhecimento", Cotovia/Angelus Novus, Lisboa 2005.
Não... na verdade não existe um "Dia das Florestas Petrificadas" porque essas não precisam de ser relembradas sob o lema da preservação (ou do cuidado na manutençao) ou precisam?
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