Hoje (ou ontem, ando com isto um bocadinho baralhado) foi dia da poesia, e lembrei-me da incitação que uma simpática, competente e bonita jovem me fez: Herberto Helder. Conheço-o mal - comprei a Poesia Toda de 1990 e desde aí pouco o tenho lido.
Mas, para agradecer à dita bonita jovem, aqui deixo um ou dois curtos poemas, da série Poemas Zen:
Conduz o teu cavalo sobre o fio de uma espada,
oculta-te como puderes no meio das labaredas.
As palavras não fazem o homem compreender,
é preciso fazer-se homem para entender as palavras.
E um fragmento que assinalei, também, quando comprei o livro:
...
Não sei como não posso fechar em duas conchas
essa pérola, essa dureza
preciosa e feroz
envolta
pelo frio, quando já não sei pensar.
...
E agora, sim, vou ler Herberto Helder. Obrigado, R.
Mas, para agradecer à dita bonita jovem, aqui deixo um ou dois curtos poemas, da série Poemas Zen:
Conduz o teu cavalo sobre o fio de uma espada,
oculta-te como puderes no meio das labaredas.
As palavras não fazem o homem compreender,
é preciso fazer-se homem para entender as palavras.
E um fragmento que assinalei, também, quando comprei o livro:
...
Não sei como não posso fechar em duas conchas
essa pérola, essa dureza
preciosa e feroz
envolta
pelo frio, quando já não sei pensar.
...
E agora, sim, vou ler Herberto Helder. Obrigado, R.
Se estás a começar a keler Herberto Helder começ pela "vocação animal"
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