Aquando do douche trimestral não se deve esquecer, nunca, de ensaboar bem a parte de trás dos pavilhões auriculares. Aliás, já o meu irmão mais velho dizia, sempre disse: "só há dois sítios que não te deves esquecer de ensaboar, nunca: o outro é a parte de trás dos pavilhões auriculares" (quando eu lhe retorquia que isso totalizava quatro sítios a ensaboar, e não dois, ele fazia um gesto largo com a mão - que muitas vezes encontrava, infelizmente, a minha cara no caminho - e perguntava, teatralmente "que importa?". Deve ser daí que vem a pouca atenção que atribuo aos pormenores).
Ensaboar a parte de trás dos pavilhões auriculares é uma operação delicada que exige algum treino - a menos, claro, que a pessoa não se importe de misturar champô com sabonete; atitude essa que eu condeno, absolutamente: para além de ser uma espécie de pleonasmo emulsivo, indiciador sem dúvida de uma histeria latente, o sabonete pode, em alguns casos bem ilustrados pelo saudoso prof. Pfeiffer (sim: bisavô da Michelle) anular o efeito do champô.
Dado que o regime de 4 douches por ano não fornece uma base prática suficiente para se treinar, sugiro aos meus digníssimos leitores que treinem os movimentos a seco duas ou três vezes antes de entrar na banheira. Em seis meses (ou dois douches) terão adquirido a capacidade básica para executar correctamente esta fundamental operação. Também se pode praticar em macacos, claro: aliás, até combina muito bem com o pentear dos bichos. Infelizmente esta prática está limitada aos guardiães de jardim zoológico, e (de certa forma) a quem cuide de adolescentes, políticos, parlamentares e pessoas desocupadas.
Tenho uma extensa prática de douches (posso garantir que já tomei mais de uma centena, ao longo de toda a minha vida - se incluirmos os da infância, claro) e domino relativamente bem a técnica de ensaboamento da parte de trás dos pavilhões auriculares; contudo, como a minha aprendizagem foi empírica tenho uma certa dificuldade em transmiti-la - sugiro se adopte o método físico mas eficaz do meu irmão mais velho, que Deus tenha e guarde com Ele bem guardado.
Ensaboar a parte de trás dos pavilhões auriculares é uma operação delicada que exige algum treino - a menos, claro, que a pessoa não se importe de misturar champô com sabonete; atitude essa que eu condeno, absolutamente: para além de ser uma espécie de pleonasmo emulsivo, indiciador sem dúvida de uma histeria latente, o sabonete pode, em alguns casos bem ilustrados pelo saudoso prof. Pfeiffer (sim: bisavô da Michelle) anular o efeito do champô.
Dado que o regime de 4 douches por ano não fornece uma base prática suficiente para se treinar, sugiro aos meus digníssimos leitores que treinem os movimentos a seco duas ou três vezes antes de entrar na banheira. Em seis meses (ou dois douches) terão adquirido a capacidade básica para executar correctamente esta fundamental operação. Também se pode praticar em macacos, claro: aliás, até combina muito bem com o pentear dos bichos. Infelizmente esta prática está limitada aos guardiães de jardim zoológico, e (de certa forma) a quem cuide de adolescentes, políticos, parlamentares e pessoas desocupadas.
Tenho uma extensa prática de douches (posso garantir que já tomei mais de uma centena, ao longo de toda a minha vida - se incluirmos os da infância, claro) e domino relativamente bem a técnica de ensaboamento da parte de trás dos pavilhões auriculares; contudo, como a minha aprendizagem foi empírica tenho uma certa dificuldade em transmiti-la - sugiro se adopte o método físico mas eficaz do meu irmão mais velho, que Deus tenha e guarde com Ele bem guardado.
credo!
ResponderEliminarLOL
ResponderEliminarAbsolute nonsense!
A dos pavilhões auricolares é hilariante e a metáfora (espera-se) dos banhos trimestrais assustadora! Assim anda Portugal... (e algumas ruas de Lisboa...)
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