12.4.09

Psicologia feminina au petit-déjeuner

Começo o dia com "Mais la vie continue" de Hamsun. Um dos capítulos é uma história deliciosa:

Altmulig (o alter ego de Knut Hamsun) já velho, vai a uma quinta vistar uma rapariga muito mais nova, por quem sente algumas comichões. Ao cabo de muitas hesitações a rapariga confessa-lhe que se vai casar com um jovem - que por sinal acaba de passar à frente da granja onde eles estão a conversar - mas que na realidade está apaixonada por outro rapaz, de uma aldeia vizinha. E está cheia de medo, porque o moço da quinta já a ameaçou que a mataria, a ela e ao outro.

Pouco depois o rapaz volta a passar à frente deles; Altmulig tira a pistola do bolso, faz um show de pontaria e diz ao rapaz para ele ter cuidado, se não a próxima vez seria a dele, e não uma folha qualquer de uma árvore.

O rapaz começa a balbuciar de medo, que não, nunca teria feito nada disso; Altmulig diz-lhe para se ir embora - e a rapariga agarra-se-lhe ao braço e fogem os dois, ela e o rapaz numa correria.

2 comentários:

  1. "Algumas comichões"?!?!?
    (risos abafados)

    (e fogem os dois quem? o velho e a rapariga? a rapariga e o moço com quem se vai casar e que não ama? Safa!, que tola que ela é, em qualquer dos casos...)
    :-P

    E é assim que o Luís "começa o dia"?!?!?!?!
    (gargalhada fugidia)

    :-)

    ResponderEliminar
  2. Ooops, tenho que clarificar o fim da história. Obrigado, Fugidia.

    ResponderEliminar

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.