"Quando António Mexia, CEO da EDP, inaugurou esta semana o parque eólico de Meadow Lake, no Estado de Indiana (EUA), lembrou um pormenor curioso: entre a apresentação do projecto às autoridades, a sua aprovação e a atribuição do "cash grant" (incentivo fiscal criado pela administração Obama, que devolve 30% do montante investido) demoraram... quatro semanas.
Leu bem, caro leitor: quatro semanas. Não foram quatro anos, nem sequer quatro meses. "Four fucking weeks!""
Este artigo de Camilo Lourenço é siderante, claro. Mas já por aqui contei duas pequenas histórias passadas com amigos meus de Genève que também me deixaram sonhador: a de uma arquitecta que achava escandaloso que a Câmara Municipal de Genève levasse seis meses - "seis meses!"; ela quase gritava - para aprovar um projecto; e a de um amigo que vende material ao Estado e me dizia, desolado, que o estado genebrino está a trabalhar cada vez pior: "imagina tu que às vezes demoram duas semanas a dar-me uma resposta". E acrescentava: "Mas eu agora já sei: ao fim de uma semana, telefono-lhes".
Leu bem, caro leitor: quatro semanas. Não foram quatro anos, nem sequer quatro meses. "Four fucking weeks!""
Este artigo de Camilo Lourenço é siderante, claro. Mas já por aqui contei duas pequenas histórias passadas com amigos meus de Genève que também me deixaram sonhador: a de uma arquitecta que achava escandaloso que a Câmara Municipal de Genève levasse seis meses - "seis meses!"; ela quase gritava - para aprovar um projecto; e a de um amigo que vende material ao Estado e me dizia, desolado, que o estado genebrino está a trabalhar cada vez pior: "imagina tu que às vezes demoram duas semanas a dar-me uma resposta". E acrescentava: "Mas eu agora já sei: ao fim de uma semana, telefono-lhes".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.