23.11.10

Mudança, et al.

"O que parece uma solução fácil não é mais do que, como diz Nogueira Leite, a insistência nos defeitos tradicionais e nos erros mais comuns. Adiar as decisões difíceis, pensar sempre a curto prazo, prometer o impossível, recorrer à demagogia como regra da política, comprometer o futuro e culpar os outros (os mercados internacionais, os banqueiros, os países europeus, os americanos, as multinacionais, os ambiciosos, os especuladores…) parecem ser os hábitos da política portuguesa.(...)

António Barreto, Prefácio de "Uma Tragédia Portuguesa"

(Citação daqui, negritos meus.)

Portugal - e os outros países, mas com os problemas deles posso eu bem - não vai mudar. Significa isso que devemos ficar de braços cruzados? Não, porque os defeitos agravam-se, não se curam sozinhos. Deve reagir-se quanto mais não seja para que as coisas não fiquem piores. E se melhorarem, é um bónus. Improvável, como todos os bónus.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.