É nos comboios que devíamos marcar encontros. Mas em comboios opostos: tu no que vai para Norte e eu no do Sul, por exemplo; ou tu no que vai para Évora e eu no de Lisboa. À mesma hora, rigorosamente. Acenar-nos-íamos na janela, se por acaso nos víssemos. E compreenderíamos que a vida é feita de comboios desencontrados, e ter sorte é eles não descarrilarem.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.