Por muitas e varidas razões, todas elas indefensáveis, comprei uma bicicleta. É de marca Rolex (uma marca que aparentemente era feita no Areeiro) e é leve, bonita e rápida; esperemos que com estes atributos todos aguente a vida lisboeta e, a seu tempo (espero) a das ilhas.
Foi inaugurada com uma viagem Cascais - Lisboa (a qual inclui uma pausa em Belém para o almoço, em curso). No trajecto ouvi uma buzinadela e uma boca qualquer que não percebi; ambas injustificadas (conduzo a bicicleta como os automobilistas conduzem automóveis, isto é, imperfeitamente, e às vezes mereço um apito ou dois. Não foi o caso). Mas é forçoso, e agradável, reconhecer que a esmagadora maioria dos condutores se desvia simpaticamente, sem comentários nem atitudes agressivas.
Pedalar estes quilómetros à beira-mar foi um indescritível prazer, um reencontro de tudo o que é bom na bicicleta: o esforço físico, o barulho das mudanças, o vento, a inultrapassável sensação de liberdade (com o acréscimo do mar ali tão perto). Já a devia ter comprado há mais tempo: é uma Rolex atrasada.
Foi inaugurada com uma viagem Cascais - Lisboa (a qual inclui uma pausa em Belém para o almoço, em curso). No trajecto ouvi uma buzinadela e uma boca qualquer que não percebi; ambas injustificadas (conduzo a bicicleta como os automobilistas conduzem automóveis, isto é, imperfeitamente, e às vezes mereço um apito ou dois. Não foi o caso). Mas é forçoso, e agradável, reconhecer que a esmagadora maioria dos condutores se desvia simpaticamente, sem comentários nem atitudes agressivas.
Pedalar estes quilómetros à beira-mar foi um indescritível prazer, um reencontro de tudo o que é bom na bicicleta: o esforço físico, o barulho das mudanças, o vento, a inultrapassável sensação de liberdade (com o acréscimo do mar ali tão perto). Já a devia ter comprado há mais tempo: é uma Rolex atrasada.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.