Se houvesse dias perfeitos seria possível descrever os teus seios; e imaginaríamos o tempo como as mãos que os percorrem; ou a sensação que elas produzem (ou recebem?) ao percorrê-los.
Mas não há dias perfeitos: há mãos imperfeitas que percorrem seios perfeitos; e o tempo não passa do intervalo entre um e outro (seios, percorrer). Talvez o tempo seja isso mesmo: o espaço que há entre a perfeição e o imperfeito. Ou talvez não: isso parece-se mais com a eternidade.
A tua pele.
Mas não há dias perfeitos: há mãos imperfeitas que percorrem seios perfeitos; e o tempo não passa do intervalo entre um e outro (seios, percorrer). Talvez o tempo seja isso mesmo: o espaço que há entre a perfeição e o imperfeito. Ou talvez não: isso parece-se mais com a eternidade.
A tua pele.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.