11.10.11

Arte é aquilo que os artistas fazem

Li este post de uma das estrelas da Jugular School of Economics e pensei "não admira que esta malta da esquerda deixe as economias no estado em que as deixam, depois de lhes tocarem". Há pelo menos duas excepções, eu sei. Na Suíça, por exemplo, há um acordo de cavalheiros segundo o qual o ministério das finanças nunca vai para um socialista (uma das excepções foi um dos melhores ministros das finanças que o país já teve, um senhor chamado Otto Stich. Mas em Portugal Otto Stich passaria na melhor das hipóteses por um ultra-neo-liberal; e na pior por isso tudo mais -fascista no fim). Outra foi Bill Clinton, na minha opinião um grande presidente dos Estados Unidos. Mas imaginem o ruído que por cá se faria se por cá se fizesse ao "Estado Social" aquilo que Clinton lá lhe fez.

Mas isto seria uma refutação empírica, nada mais. A Nova Zelândia hoje está melhor do que estava antes de fazer a sua "revolução liberal"; o Reino Unido ditto antes de Margaret Tatcher. Mas como deve haver algumas dezenas de contra-exemplos, lá cairíamos na tal discussão "artística" que João Galamba diz ser o lugar do debate em economia (não admira que defenda o mais "artista" dos engenheiros que jamais vi, de raspão se diga).

Há outras refutações, felizmente. Aqui, por exemplo. E aqui.

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