Estes desgraçados vão para a Suíça sem, provavelmente, saber que lá não há salário mínimo, não há despedimentos com ou sem justa causa (há despedimentos tout court e o empregador não precisa sequer de explicar porquê), não há pontes, o trabalho extraordinário é pago - quando é - a 125%, em caso de despedimento a indemnização é no máximo três meses de salário (não é três meses por cada ano trabalhado; é três meses). Coitados, imagino o que os levará a aceitar condições tão exploradoras, tão severas.
E não percebo como raio de carga de água é que há empregos, num país em que os trabalhadores são tão desprotegidos. A julgar pelas opiniães (sic) dos nossos sindicalistas, num país em que uma empresa pode despedir sem sequer ter de apresentar razões toda a gente deveria estar na rua, não é? Logo, imediatamente. Aliás é para isso que contratam os imigrantes - para os despedir imediatamente, sonho de qualquer patrão.
E apesar de tudo ainda é um paradigma de país desenvolvido...
ResponderEliminarNão me parece que seja "apesar de". Creio que é "por causa de".
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