Não digamos nada. Deixemos o rio correr, indiferente às luzes laranja, às cadeiras brancas, rascas. Indiferente ao passado, ao futuro. O rio é, não foi nem será.
Isto é poesia. É mentira.
Heráclito não tinha razão. O rio vem carregado de tudo o que foi, e leva tudo o que será.
Eu sou esse rio, eu sou essa varanda que observa o rio que sou.
Isto é poesia. É mentira.
Heráclito não tinha razão. O rio vem carregado de tudo o que foi, e leva tudo o que será.
Eu sou esse rio, eu sou essa varanda que observa o rio que sou.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.