Hoje começamos as preparações para fibrar os fundos. É a razão de ser de tudo isto: tapar uns buracos que por lá ficaram. Ainda estamos muito longe do fim, mas já se vê bem o que está para trás. Como se diz no futebol, "só conta quando está lá dentro". E lá dentro é, pelo menos chegar a Grenada.
As marés estão no ponto ideal e a chuva tem ajudado. A viagem a São Luis correu bem: de um prazo "começamos daqui a entre sessenta e noventa dias" passámos para "acabamos daqui a 60 dias"; não é bom, mas é o melhor possível.
"Não é bom mas é o melhor possível" é o pão quotidiano de qualquer marinheiro, de qualquer pessoa que lide com uma quantidade de factores absolutamente incontroláveis. O desafio consiste em transformar o melhor possível em bom.
Terça ou quarta-feira que vêm podemos ir para a água. Será então o fim do primeiro passo, e o princípio do segundo: rebocar B. até São Luis. Antes vai ser preciso ter a certeza de que o trabalho ficou em ordem, encontrar um reboque até Luís Correia, encontrar uma transportadora fiável, embalar tudo (o barco de pesca que nos vai rebocar vai com os porões cheios de gelo e não tem espaço).
Se o mestre aceitar vou no barco de pesca. Tento pensar o mais possível no cheiro e nas baratas do que nos trouxe da Pedra do Sal até Luis Correia: assim quando embarcar não estranharei. São dois dias, não é uma vida.
As marés estão no ponto ideal e a chuva tem ajudado. A viagem a São Luis correu bem: de um prazo "começamos daqui a entre sessenta e noventa dias" passámos para "acabamos daqui a 60 dias"; não é bom, mas é o melhor possível.
"Não é bom mas é o melhor possível" é o pão quotidiano de qualquer marinheiro, de qualquer pessoa que lide com uma quantidade de factores absolutamente incontroláveis. O desafio consiste em transformar o melhor possível em bom.
Terça ou quarta-feira que vêm podemos ir para a água. Será então o fim do primeiro passo, e o princípio do segundo: rebocar B. até São Luis. Antes vai ser preciso ter a certeza de que o trabalho ficou em ordem, encontrar um reboque até Luís Correia, encontrar uma transportadora fiável, embalar tudo (o barco de pesca que nos vai rebocar vai com os porões cheios de gelo e não tem espaço).
Se o mestre aceitar vou no barco de pesca. Tento pensar o mais possível no cheiro e nas baratas do que nos trouxe da Pedra do Sal até Luis Correia: assim quando embarcar não estranharei. São dois dias, não é uma vida.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.