22.6.12

Brighton, Reino Unido, 22-06-2012

Converso com T., o skipper com quem vou até Vigo, sobre Gibraltar. Acha aquilo completamente desinteressante. É forçoso reconhecer que tem razão; Gib nem uma sombra é do que foi. Mas alguns locais são como alguns amores: não mudam. O que um dia foram serão sempre. E Gibraltar é um desses locais, pelo menos para mim. 

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Azáfama na marina. 60 nós de vento, medidos pelo nosso vizinho. Ao que parece até um mastro partido houve. Os brandais não deviam estar em muito bom estado; felizmente foi na marina, e não no mar. Dobram-se e triplicam-se cabos, passam-se alguns onde não os havia, afastam-se barcos, reforçam-se defensas, peia-se tudo o que está nos conveses e nos rufos.

No DARK HORSE rasgámos o abominável bimini top e as duas capas das velas. É chato para M., que está sem dinheiro e quer vender o barco. Mas não é grave.

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