[Começo por pedir desculpa pela imodéstia. O qualificativo, apesar de entre parênteses, é resultado da exultação, do entusiasmo, da surpresa - todas reais - e não da soberba, de que felizmente não sofro.
Os quais entusiasmo, exultação e surpresa nasceram de dois dramas tão existenciais como quotidianos: a) que vou fazer para o almoço?, e b) que vou fazer para o almoço quando o banco começa a dar pré-avisos de greve?
Ia a caminho do supermercado quando bati de frente na ideia: galinha com pera-abacate, das quais tinha duas em casa; e o frango é barato, bem aproveitadinhos quatro euros dão para o dobro de refeições, se sefor criativo e tiver um congelador em casa.
Galinha com pera abacate! Sinto-me um Arquimedes a sair da banheira.
Infelizmente entre a galinha e a pera-abacate da ideia original meteram-se cebolas a mais, e cenoura; e a pera abacate que tinha em casa estava menos madura do que eu pensava. Mas vai voltar à berlinda, a dita ideia.
Contudo, porém, manda a verdade que se diga que não estava mau, o resultado derivado. Amanhã estará decerto melhor.]
Comecei por saisir o frango a fogo vivo; na mesma gordura uma cebola grande mal cortada em rodelas; depois - estou pelas frigideiras separadas, estes dias - cenouras às rodelas.
Quando estava tudo douradinho misturei numa panela, juntei uma lata de tomate (e meio pacote de gazpacho) deixei ferver um bocadinho e temperei: rosmaninho, pimenta preta - muita -, cominhos - idem -, piripiri, orégãos. Mais um bocadinho de calor e foi a vez do cava.
[Isto de cozinhar sistematicamente com cava tem que se lhe diga. Para começar, é bom de mais, e pôr quase uma garrafa numa panela em vez de num copo às vezes dói; por outro é baratíssimo e pergunto-me como farei, quando deixar estas paragens.]
Enfim, a coisa lá foi cozendo, devagarinho, delicadamente. Quase no fim (isto é, meia hora antes) juntei-lhe duas boas mãos cheias de espinafres. Comi com arroz integral e estava bom. Amanhã estará melhor. E quando fizer a ideia original estará melhor ainda, aposto.
Os quais entusiasmo, exultação e surpresa nasceram de dois dramas tão existenciais como quotidianos: a) que vou fazer para o almoço?, e b) que vou fazer para o almoço quando o banco começa a dar pré-avisos de greve?
Ia a caminho do supermercado quando bati de frente na ideia: galinha com pera-abacate, das quais tinha duas em casa; e o frango é barato, bem aproveitadinhos quatro euros dão para o dobro de refeições, se sefor criativo e tiver um congelador em casa.
Galinha com pera abacate! Sinto-me um Arquimedes a sair da banheira.
Infelizmente entre a galinha e a pera-abacate da ideia original meteram-se cebolas a mais, e cenoura; e a pera abacate que tinha em casa estava menos madura do que eu pensava. Mas vai voltar à berlinda, a dita ideia.
Contudo, porém, manda a verdade que se diga que não estava mau, o resultado derivado. Amanhã estará decerto melhor.]
Comecei por saisir o frango a fogo vivo; na mesma gordura uma cebola grande mal cortada em rodelas; depois - estou pelas frigideiras separadas, estes dias - cenouras às rodelas.
Quando estava tudo douradinho misturei numa panela, juntei uma lata de tomate (e meio pacote de gazpacho) deixei ferver um bocadinho e temperei: rosmaninho, pimenta preta - muita -, cominhos - idem -, piripiri, orégãos. Mais um bocadinho de calor e foi a vez do cava.
[Isto de cozinhar sistematicamente com cava tem que se lhe diga. Para começar, é bom de mais, e pôr quase uma garrafa numa panela em vez de num copo às vezes dói; por outro é baratíssimo e pergunto-me como farei, quando deixar estas paragens.]
Enfim, a coisa lá foi cozendo, devagarinho, delicadamente. Quase no fim (isto é, meia hora antes) juntei-lhe duas boas mãos cheias de espinafres. Comi com arroz integral e estava bom. Amanhã estará melhor. E quando fizer a ideia original estará melhor ainda, aposto.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.