"Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo". Como não posso, felizmente, voltar a ser menino e prefiro ter a mão dele perto tenho de emborrachar-me. É um sacrifício permanente; nem sempre consigo, apesar dos esforços que faço. Mas quando calha e a divina mão da providência está lá acho que valeu a pena tanta dedicação.
As minhas costas estão a recuperar a uma velocidade estonteante. Já consigo andar quase normalmente, e a dose de mio-relaxante (que o Er. conseguiu apesar das severas leis americanas) tem vindo a ser reduzida. Hallelujah!
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Cada vez percebo menos a (para mim) injusta reputação que os americanos têm de comer mal. Tenho comido maravilhosamente desde que cheguei aqui - tal como, de resto, comi bem na Flórida, onde provei o melhor caranguejo da minha vida, de muito longe. E isto desde as tascas mais tascas até aos melhores restaurantes.
Ontem fomos a um restaurante japonês chamado Ozumo. Desde o Miyako em Genève que não como tão boa comida japonesa. Anteontem fomos a uma tasca "Hawaianan BBQ". Magnífica (se bem aqui não tenha pontos de comparação, o buffet do Trader Vic's no domingo de Páscoa não tinha nada do Hawai).
Acabámos no Hi Dive, um bar agradável com uma soberba vista para a baía.
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O ARTIC FRONT está praticamente pronto, a tripulação em forma e motivada. Amanhã largamos. Amanhã é sem dúvida a palavra mais utilizada quando se está a preparar uma embarcação de vela para uma viagem de quase três mil milhas.
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Quem pensa que os Estados Unidos (pelo menos aqui) são o paraíso da tecnologia engana-se. A rede de telefonia celular está permanentemente em baixo, o wi-fi é fraco e é quando existe. Para o estado do Silicon Valley é pelo menos surpreendente.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.