São seis da tarde, a luz no jardim à frente do café-livraria (de livros usados) no qual bebo um solitário e oh quão agradável copo de vinho tinto deita-se. O vento vai com ela. Não andam sempre juntos: ele só se levanta pelo meio-dia, ela é mais diligente. A cidade não é bonita nem feia, o que para os padrões destas latitudes é bastante bom.
Passei a manhã toda e parte da tarde a tratar da papelada. Portugal já foi assim -talvez pior, porque aqui as autoridades (enfim, parte delas, a Imigração e a Autoridade Sanitária, ou coisa que o valha) - vêm a bordo.
Os sanitários começaram logo por ficar-me com os frescos todos que tinha a bordo, coisa que me arrelia porque detesto deitar comida fora e estes não me pareceu que fossem de ficar com ela. Era pouca, felizmente.
Amanhã vamos cedo ao mercado e largamos uma vez os mantimentos arrumados. Não sei qual vai ser a próxima escala. Talvez Acapulco, talvez qualquer coisa mais a Sul. Não me apetece nada ir para um porto que prevejo igual àquele em que estou, em pior.
Puerto Vallarta, dizia recentemente um jornal local, perdeu a segunda posição nos destinos turísticos mexicanos. Agora é o terceiro. Não sei qual o segundo, mas imagino que seja Acapulco.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.