Não se vê o vento mas sente-se; tal como não te vejo mas sinto-te. És o vento. És a vida: vive-se e não se vê. És a luz e o ruído da luz; és a falésia na qual me despenho, contra a qual me quebro, vaga sombra de mim.
Vaga sombria de mim. És o que sou mais o vento, o mar e a rocha, és a luz e o fragmento da luz, arco-íris sem fim nem princípio. Um dia serei o que és e o vento, e a luz, e a rocha. Vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.