São um rio, as palavras um corpo, procuram um leito uma foz onde desaguar, uma direcção; sem ele perdem-se, sem ela de nada servem. Dispersam-se impotentes no ar onde tu não estás, são como chuva no mar, luz no vazio, mar sem vento.
Sem um leito as palavras secam, sem uma foz perdem-se. Sem ti as palavras são como uma noite sem ti, uma vida sem noites, um leito sem água.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.