Peguemos numa palavra. Uma ideia, um conceito, uma dúvida, uma surpresa, uma falta, irremediável.
Beleza, por exemplo; amor; solidão, idade, tristeza ou felicidade, distância, saudades, passado ou, muito melhor, futuro.
Tomemos uma dessas palavras, uma só. Ou tomemo-las todas juntas e misturadas e entranhadas umas nas outras. Em ambos os casos chegaremos ao mesmo resultado: a vida. Ou melhor, a parte dela. A vida é o que é: um todo e uma parte, um todo e muitas partes.
Por exemplo: tu és a vida mas não és a vida toda: também há a morte, sem ti.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.