Acabei por embarcar, depois da intervenção da senhora cheia de bom senso (e de fome, provavelmente ajudou).
Os planos são como enguias, debatem-se e escorregam-nos das mãos; temos de os agarrar com força e não os deixar cair.
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Domingo em Panamá City. É estranho ver estas ruas vazias. Em menos de meia hora estou no meu velho Rana Dorada a beber um Mojito "sem açúcar".
Fui recebido com um sorriso colombiano e muitas perguntas sobre os meus paradeiros, o que me parece uma boa maneira de continuar esta corrida de táxi nas ruas hoje desertas, mas normalmente cobertas de carros e de gente e de barulho.
Panamá aparece-me mais simpática, hoje: sabe de certeza que vai ser uma das últimas vezes que estarei por aqui.
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Hoje durmo no HELENA S. Deve ser a coisa mais próxima que tenho de dormir em casa.
E não, não vou ao Balboa Yacht Club. Algumas peregrinações são necessárias, imperativas, por muito dolorosas que sejam; outras são dispensáveis.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.