Não há, para outrém, ninguém mais perigoso do que um idiota motivado. Já os tesos motivados como eu são uma ameaça apenas para si próprios; e para os mais próximos, vá. Felizmente não tenho próximos dependentes de mim.
Deve haver armadores - o deve é retórico - tão tesos como eu; mais não há com certeza. Mas enfim, é melhor perder do que não tentar; e ter lido Sun Tzu tem pelo menos a vantagem de me fazer compreender porque perco - e dar-me mais satisfação quando ganho (e mais ainda se por milagre ganhar esta) -.
Não que goste particularmente ou acredite em milagres, claro. Simples e inegavelmente porque uma vitória diícil é melhor do que uma fácil (e esta melhor do que uma derrota, mas isso é outra história).
Tenho de lutar em todas as frentes ao mesmo tempo. Graças a deus a metade feminina do meu cérebro é quase tão grande como a outra e não sou estranho às multitarefas. Coisa que de resto não é grande lança em África: quem numa embarcação de vela for pouco flexível e demasiado mono-tarefa depressa enjoa.
Uma parte de mim já aqui esteve; a outra, mais importante sabe-o e sabe que o eu de hoje não é o mesmo do de ontem nem do de há vinte anos. O que mudou? Hoje conheço-me e conheço o inimigo. Para Sun Tzu é uma das condições para se ganhar a batalha. Não é a única; mas é uma das mais importantes.
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