Hoje fiz gazeta à tarde. Foi o meu domingo.
Vou mudar de casa, tenho (tinha) roupa para levar para a lavandaria e - sobretudo - apetecia-me parar um bocadinho.
Está feito. Quase: ainda tenho de levar o saco para o trimaran de R., o dono da Marina, onde vou dormir a troco de "algumas horas" (quantas?) de trabalho. Em Shelter Pay é importante especificar estas coisas logo desde o início, mas E. estava de saída e tem de ficar para amanhã.
Já sei o que me espera: averiguar porque é que uma das eólicas de um cata não funciona e fazer propostas para uma instalação eléctrica num Bénéteau. Enfim, deve ser um bocadinho mais complicado do que isto, mas para começar não está mal.
No T. o trabalho avança ao ritmo do costume: um passo para a frente, dois para o lado e três para trás. Hoje levei P., um excelente electricista a bordo e a primeira coisa que me disse é que tenho de limpar os terminais das baterias. Por mim gosto, claro: quanto mais trabalho mais perto estou de Palma. Mas limpar terminais de baterias é um trabalho digamos aborrecido, para não dizer pior.
Hoje vi os preços dos bilhetes de avião de Quito para Madrid e tive uma boa surpresa: são mais baratos do que de Cartagena. Vão provavelmente mudar até lá, mas que se lixe: a minha cabeça está incapacitada de produzir um único pensamento negativo e vou tentar mantê-la assim. Até a porra dos terminais das baterias me enchem de prazer e alegria. A vida é a melhor droga do mundo, a mais eficaz e variada. Até quando é má é boa.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.