Do que foi ficara-lhe a curiosa mania de beber chá de gengibre aos hectolitros e de ser fiel. Não percebia porquê. De pouco lhe serviam agora as tisanas de gengibre e a fidelidade. Talvez a música - continuava a gostar de música -. Mas já antes gostava. Não é relevante.
Nada é relevante. Nem a fidelidade, nem o chá de gengibre, nem a música, nem a ideia de que a vida continua como se não existisse. É verdade que não existe. Nada existe, não é? Tudo é uma ilusão. Ele, o amor, a música.
Reais só a assimetria e o que foi. Ou a ilusão, vá saber-se.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.