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A cada etapa houve uma pequena barreira, ultrapassada com a graça e distinção de uma gazela feliz.
Pela primeira vez entro nos Estados Unidos com um bilhete só de ida. E como não me lembrava de quando fiz o ESTA pela última vez passei-a numa tensão indescritível.
Potenciada porque antes de vir meti a pata na poça como há muito tempo não metia. Tanto que antecipei o ano novo e tomei uma resolução das de ano novo vida nova. Foi uma lição dolorosa. Ainda bem. São as que ficam.
Não será ainda a vida mas há uma coisa em mim que vai mudar já.
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Encontro o TL como o encontrei em Shelter Bay: sujo, desarrumado, negligenciado.
É criminoso: o barco é lindo e deve navegar maravilhosamente.
Nunca compreenderei a falta de amor por um barco. Seja bonito ou feio, de resto.
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No aeroporto, a dois metros de mim estão duas máquinas com aquilo de que mais preciso agora: uma carrega telefones a outra vende cartões SIM.
Mas só aceitam cartões de crédito. Há muito tempo que o cash deixou de ser rei.
Agora é vagabundo, pobre, coisa de nómadas e de traficantes de droga.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.