O silêncio denso, quase sólido das pequenas vilas e aldeias: quando passa um automóvel quase lhe agradecemos. Como se ´fosse uma pequena distracção, um truque para nos chamar a atenção para o principal.
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Falei com P., o dono do mastro que vi atracado no cais. O mastro é de um Vulcain 6, um dériveur lesté de trinta e poucos pés que de patilhão em baixo cala dois metros e dez. Diz-me que só teve de o subir num sítio. Com um metro e sessenta não terei dificuldades de maior.
P. é um suíço de Bienne e partilha o meu entusiasmo por Mértola. Quem não partilha? Estar no campo com um veleiro atracado só na Holanda; é muito menos bonito, mais caro, as pessoas menos simpáticas e a comida mil vezes pior.
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Mértola e Lisboa, Portugal e mar, literatura e vela: os ingredientes parecem bons. A ver o bolo.
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No verão a maioria dos turistas é portuguesa; no inverno estrangeira: espanhóis, Franceses, Holandeses.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.