Foi num bar de Gibraltar, aproximadamente pelos anos de setenta e cinco ou seis que pela primeira vez ouvi falar dos Steeleye Span e especificamente desta canção.
Já por aqui falei do bar: ficava num primeiro andar, tinha um bouncer que lançava, literalmente, os soldados - dos quais havia nessa altura dez mil na cidade - pelas escadas abaixo. Nele apanhei um dia uma bebedeira de Tia Maria que me ficou na memória - ou nas memórias, a hepática incluída -.
A senhora que aqui canta chama-se Maddy Prior. Merece um vénia, ou duas.
Foi nessa noite que aprendi a equilibrar três copos assimetricamente.
E que conheci outra grande cantora inglesa chamada Sandy Denny.
Hoje apetece-me falar disto: do tempo que não passa.
O tempo é uma ilusão da memória. Somos o que fomos, amamos quem amámos, vivemos o que já vivemos.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.