A vila é pequena e está cheia de gente. Demasiada, para quem como eu está a precisar urgentemente - e a caminho de - dois meses de mar.
Mas é indubitavelmente bonita, mais gira do que St. Augustine, a última cidade turística onde estive.
Tem montes de cafés e restaurantes bem decorados, com menus diferentes do peixe frito com arroz e feijão, tão diferentes quanto é possível. Jantei um quibe no forno com salada de grão-de-bico que estava uma delícia e era um bocadinho demasiado grande - na verdade não era um quibe, era uma forma de carne do tamanho de um bolo inglès, quase -. Trouxe metade, vai ser o meu pequeno almoço amanhã.
Mas de longe o melhor é a ausência de barulho nas ruas. Há música, claro; mas não aos berros, e confinada aos respectivos locais. Não consigo deixar de comparar com S. Luís, onde em breve estarei, e no escarcéu que seria, que é, aquela Praia Grande com esta quantidade de turistas.
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E descobri mais uma livraria; todavia saí mal entrei, como se tivesse esbarrado numa parede de bom-senso.
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Amanhã vou para o Rio. Estive lá em setenta e seis, mais ou menos por esta altura do ano. Trinta e nove anos... Os Passos em Volta é o melhor título de livro (e acessoriamente um dos melhores livros) que conheço.
"Só no mar é possível morrer verdadeiramente, morrer como nenhum homem pode".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.