O começo é sempre o mesmo: deixar o frango a marinar em limão (ou neste caso lima) e sal; e também neste caso mais do que o habitual: ficou um dia. Continuou sem mudanças; gengibre a confitar, frango a dourar no azeite do gengibre e flambeado com rum.
Foi aqui que a normalidade divergiu: na frigideira do frango e noutro azeite (mas também do gengibre) dourei um montão de salsa picada fininha; à qual a seu tempo juntei o gengibre agora confitado.
Uma vez tudo isto feito, foram todos para a panela, mai-lo jalapeño verde (infelizmente pouquíssimo picante). Cobri tudo com iogurte de tapioca, juntei pimenta, paprika, cominho, um bocadinho de caril e dois ou três cravinhos.
Está a cozer. Vamos ver, como dizia o ceguinho.
Isto tudo acompanhado primeiro pelas Vésperas de Rachmaninov - estou mais ou menos em choque, a minha versão favorita está estragada também -; depois pela Ressurreição de Mahler e agora, enquanto escrevo, por uma banda espectacular que devo, uma vez mais, à Ana Cordeiro Reis.
(Eu devia ter começado por avisar que esta receita suja muita loiça...)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.