Amanheceu lindamente: céu azul, quinze nós de vento, pau de bujarrona praticamente pronto e os alemães que finalmente responderam. É espantoso como trazer duzentos gramas de material da Alemanha para a Colômbia é tão complicado, tão lento e laborioso.
Nem a dor de cabeça monstruosa; nem o Jairo, que afinal se lembrou de que não pode transportar passageiros de manhã e portanto anulou a volta à ilha conseguem estragar tão bons auspícios.
Não me lembro quem me falou dos Magnetic Fields. Creio que foi a E. em San Francisco. Música ligeira, canções bonitas bem cantadas; e duas aspirinas. Pode ser que a dor de cabeça ceda.
[Não é Fields, é Zeros]:
(A entrevista é uma seca).
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O boomerang já deu a volta.
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Da série Fragmentos:
"...O desejo não desejado é repelente..."
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A burocracia brasileira, esse monstro que faz a portuguesa passar por uma organização germânica e Kafka por um everest de racionalidade persegue-me até aqui. Precisa de uma assinatura notariada.
Os meus amigos brasileiros que me perdoem, mas enquanto se concentrarem nas consequências e não atacarem as causas o Brasil continuará a ser um país do futuro.
Para os que já têm um presente, claro; para os outros, nem presente nem futuro.
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Estive quase a comprar um bilhete de avião para Lisboa prevendo estar no Panamá lá para dia 15, mas contive-me.
Não é a parte do conter-me que é estranha: é a ideia ter-me sequer passado pela mente. Duas semanas são uma eternidade, um abismo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.