Os ("meus") primeiros hóspedes jantam no jardim, encantados e felizes. Gente jovem e boa. Agradecem-me o acolhimento; quase janto de novo com eles a carne assada no churrasco - deliciosa, é preciso dizê-lo -.
Coitados, não sabem quão grato lhes estou: partilhar aquilo de que se gosta é uma inesgotável fonte de prazer. E esta casa é linda, enfeitiçante.
Metida no silêncio como uma mão numa luva.
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O passeio de bicicleta de hoje foi curto: meia dúzia de quilómetros se tanto. Abriu-me o apetite para o próximo: subir ao topo da serra. Começo a ficar seriamente com pena do meu açúcar no sangue: qualquer dia desaparece de todo, coitado. Trucidado por uma bicicleta e uma paisagem linda terá, pelo menos, tido uma morte bonita, digna e honrosa. Feliz, em suma.
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Nunca conseguirei aceitar a estupidez. Nada a fazer, se não talvez aprender a conviver com ela. É tarde? Sim. Mas não demasiado: mais tarde ou mais cedo terei de aprender a conviver com a realidade.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.