Lembrei-me, com uma certa injustiça, desta canção. Fui jantar ao quiosque do jardim, a única coisa para comer uma bifana que encontrei aberta.
Ao meu lado estava um senhor que - fez questão de mo fazer saber - é de Cascais; e está em Alvaiázere "há vinte anos". Cometi o erro de lhe dizer que trabalho onde trabalho e sentiu-se na obrigação de discorrer. Ele falava e eu pensava no Brassens e na injustiça: a questão não era bem onde ele tinha nascido.
O homem tem a sorte de ser um imbecil puro, não precisa sequer de ter nascido quelque part.
Felizmente há o Rachmaninov.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.