Glenn Gould toca desenfreado o Concerto nº 5 de Beethoven, mais conhecido por Imperador. Quero ir deitar-me e não consigo: o Imperador é o pianista; quando o Beethoven compôs isto teria talvez o Gould em mente para solista.
Duvido. Gould transfigura tudo, deixa o compositor no bar do lado.
Oiça-se isto do princípio ao fim. Não gosto muito do romantismo na música e ainda menos de pós-romantismo. Depois oiço isto e fico com vontade de me dizer "porque no te callas?"
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.