Genève é para mim sinónimo de fondue em casa da S. (onde de resto fico quando aqui estou) com - pelo menos - a Gege. Da fondue falarei em pormenor. Da Gege menos: vizinha de S. quando começámos a viver juntos foi ela quem me arranjou o trabalho num café chamado Marchand de Sable ao qual devo muito do que sou, sei e faço hoje.
Na altura era uma actriz de teatro que trabalhava num café. Depois foi trabalhar para um tribunal, deixou o teatro e os cafés e - miraculosamente - continua exactamente a mesma pessoa.
A minha fondue evoluiu, ela. Deixei de pôr Maïzena e uso cada vez menos dos outros ingredientes (com excepção do alho). Queijo do Oberson em Plainpalais, um bom vinho branco seco (Luins, regra geral), caquelon bem esfregado com alho, um bocadinho de noz moscada. Umas gotas de kirsch quando está quase pronto e.
E mais nada. Mesa com ela, Gege à mesa, Epesses da Marina Bovard (não a conheço pessoalmente mas juro que tenho pena) e uma história de Brigitte Bardot, inimitavelmente contada pela inimitável Gege:
- Qual foi o melhor dia da sua vida? - pergunta o entrevistador
- Foi uma noite - responde BB.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.