Lisboa não se dá a ver. Des-cobre-se - em todos os sentidos. Ela descobre-se e dá-se a quem a sabe querer; e é preciso descobri-la: despi-la, percorrer-lhe as ruas como se despe uma senhora pela primeira vez, com olhos de ver e mãos de sentir.
Porque em Lisboa tudo é sempre a primeira vez. Anda-se uma rua mil vezes e é como se fizéssemos mil ruas.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.