- Como estás? - pergunta-me a amiga mais querida, uma das poucas que prova a existência em mim de um coração, de não ser eu um farrapo de nuvem perdido por esse horizonte fora.
- Como posso - respondo. - Cansado e feliz, com sorte numas coisas e azar noutras, farto do Ménière até à ponta dos cabelos e contente por a crise não ser pior, ansioso por voltar a Lisboa e igualmente ansioso por continuar esta vida.
Numa palavra: a mescla habitual, mais vertigem menos vertigem.
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As alemãs (as do Sul de Espanha, claro) dividem-se em:
- Alemoas;
- Alemás;
- Alemordas;
- Alemagras;
- Alerrias;
- Arrelias.
Há outras, mas não estão aqui.
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Parados em Almerimar por causa do tempo. Não me queixo: nem a marina toda conheço. E dos dois restaurantes que conheço tão pouco me queixo: oscilam entre o medíocre mais e o suficiente menos. Podia ser pior.
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Tudo podia ser pior; e pouco melhor. Nada desta última categoria depende de mim, ou pelo menos só de mim. Melhor não me preocupar muito: haverá decerto quem se preocupe por mim.
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A partir de amanhã vamos começar a navegar à noite. Por muito bem que as coisas corram podem sempre melhorar.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.