Um corpo é um corpo, pouco mais. Não é dos corpos que devemos ter medo, é do que está para além ou aquém deles. Um corpo não passa de um batido de morango ou um sumo de laranja natural.
É para além dos corpos que as cascatas se devem procurar. Ou antes deles, dir-me-ás, seios espetados e ventre plano.
(De ventres planos e seios espetados poderíamos discutir. Talvez um dia, quem sabe?)
Deixemo-nos de parênteses. (É um imperativo, caso não tenhas percebido). Do desejo pouco se pode dizer: um corpo é um corpo e não uma galáxia, excepto se tu ou eu o formos.
Galáxia é o que encontra quem procura, se souber procurar e encontrar. O que seremos, se nos soubermos procurar.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.