Um dia, vai para mais de um ano um amigo perguntou-me: "Mas tu não tens medo do futuro?". Respondi-lhe "Não. "Tenho confiança em mim". Omiti a outra metade: "e na vida".
"Na vida" é pouco claro. É uma confusão, uma mistura incontrolável, uma mistela de meia tijela que transborda o tempo todo e foge em todas as direcções, uma sequência de tempestades entrecortada por breves períodos de bom tempo. "Tenho confiança em mim" deve ser lido como é: dito por um marinheiro. Ou seja: "Eu sei que uma tempestade é um milhão de vezes mais forte do que eu mas tenho confiança na minha capacidade para lhe fazer frente e ganhar. E se perder, olha... Paciência".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.