Este incidente com o cartão de débito é uma chatice com M maiúsculo. Provoca arrelias várias ("arrelias" porque estou em modos cruzados understatement e bem-educado). Tem, claro, a dúbia e pírrica vantagem de não me permitir gastar muita massa na Feira, mas tirando isso é um regresso a dois passados e a uma confirmação: há entre mim e o dinheiro um abismo de incompreensão mútua; por vezes deixa-se atravessar por uma ponte ou outra. Pontes temporárias, frágeis, ilusórias. Nem quando tenho dinheiro tenho dinheiro. Felizmente tenho amigos. Não o substituem mas pelo menos atenuam-lhe a malvadez.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.