9.9.17

Diversos (ternura, desejo, vida)

Não comparo vidas, nem pessoas; nem dias ou noites, apesar de saber que as há melhores algumas do que outras. Estou-me nas tintas: sejam o que querem ou podem ser. Eu faço o mesmo. Equilíbrio instável entre o que quero e posso. Estão empatados, com ligeira vantagem para o quero.

Isto aplica-se mesmo aos dias em que a realidade me cai em cima feita camartelo: essa realidade é a que eu quis, por defeito ou activamente.

Não vale a pena chorar: as lágrimas são coisas importantes demais para se dilapidarem em auto-comiserações absurdas: queixar-me da vida seria queixar-me de mim.

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- No fundo tenho sorte.
- Define "sorte" e "no fundo".
- Morte e mundo.
- Mais do que sorte tens vida.

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Vejo-te os seios e o sorriso: vejo-te o desejo.

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Planície a cavalo, ao contrário: tu por cima a galope eu por baixo a amar.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.