Sacana do turco aumentou os preços. Diz que quer servir-me "com a melhor qualidade, pois o nosso melhor cliente é você". Aceito a explicação: o Gambrinus também quer servir-me o melhor possível. Não sei é se precisou de aumentar os preços para isso. Já lá não entro desde que Madalena se arrependeu e como prémio não encontrou o corpo que ia perfumar.
Neste tão pouco. Chateia-me comer sem cerveja ou sem vinho, é como comer sem sal ou navegar sem vento. Os kebab continuam bons; o falafel é assim assim e as chamuças uma merda. Ou então sou eu que estou chateado, é possível. Não fui feito para esperar, apesar de saber fazê-lo às vezes. Depende do que espero. Vento, por exemplo.
Outras coisas por que sei esperar? Não me ocorre nenhuma agora mas são muitas.
Falta-me paciência, essa é que é essa. Compenso com a tolerância, mas não é a mesma coisa e acaba por não compensar nada.
........
O turco não tem cerveja. Posso parar na Portugália, talvez. Para compensar.
Não sei. Sei que qualquer dia está a chover e a burra não tem guarda-lamas e sei que a maré baixou fulminantemente e me deixou aqui fulminado, num turco manhoso a pensar que estou no Gambrinus.
Essa é que é essa. O resto é conversa de encher chouriços. Como a temperatura: se não gostam vão para o Alaska ou para a Groenlândia. Por mim podia continuar assim até ao Natal (com uma ligeira excepção para uma quinta perto de Évora que pertence a um amigo meu e está um bocado desesperado com a falta de água. Aí pode chover à vontade. De resto e enquanto isto estiver de maré baixa mais vale que faça sol e não chova).
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Sete e setenta, o jantar no turco. O gajo bem podia preocupar-se um bocadinho menos comigo. Isto é, com a qualidade do que me ausências mim que sou o seu melhor cliente, diz ele. Eu e toda a gente que lê o papel na parede, claro. Um bocado infantil como estratégia de comunicação, mas enfim.
Acabou por ficar em sete euros. Não tinha troco. Bem feita: compensa a ausência de cerveja.
Neste tão pouco. Chateia-me comer sem cerveja ou sem vinho, é como comer sem sal ou navegar sem vento. Os kebab continuam bons; o falafel é assim assim e as chamuças uma merda. Ou então sou eu que estou chateado, é possível. Não fui feito para esperar, apesar de saber fazê-lo às vezes. Depende do que espero. Vento, por exemplo.
Outras coisas por que sei esperar? Não me ocorre nenhuma agora mas são muitas.
Falta-me paciência, essa é que é essa. Compenso com a tolerância, mas não é a mesma coisa e acaba por não compensar nada.
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O turco não tem cerveja. Posso parar na Portugália, talvez. Para compensar.
Não sei. Sei que qualquer dia está a chover e a burra não tem guarda-lamas e sei que a maré baixou fulminantemente e me deixou aqui fulminado, num turco manhoso a pensar que estou no Gambrinus.
Essa é que é essa. O resto é conversa de encher chouriços. Como a temperatura: se não gostam vão para o Alaska ou para a Groenlândia. Por mim podia continuar assim até ao Natal (com uma ligeira excepção para uma quinta perto de Évora que pertence a um amigo meu e está um bocado desesperado com a falta de água. Aí pode chover à vontade. De resto e enquanto isto estiver de maré baixa mais vale que faça sol e não chova).
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Sete e setenta, o jantar no turco. O gajo bem podia preocupar-se um bocadinho menos comigo. Isto é, com a qualidade do que me ausências mim que sou o seu melhor cliente, diz ele. Eu e toda a gente que lê o papel na parede, claro. Um bocado infantil como estratégia de comunicação, mas enfim.
Acabou por ficar em sete euros. Não tinha troco. Bem feita: compensa a ausência de cerveja.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.