A primeira vez na vida que bebi Mai Tai foi no Trader Vic's de Oakland. Diz o próprio que ali aquilo foi inventado. Um concurrente contesta. Não sei, pouco me importa: os Mai Tai estavam excelentes, eu tinha dinheiro e embebedei-me com Mai Tai, eu mai-la tripulação toda, estavamos de largada para a Costa Rica e estava com uma depressão mortal, mortal. Um fluxo estável e praticamente ininterrupto de Mai Tai durante muitas horas fez-me esquecer a jovem senhora que estava na origem da depressão por uma quantidade significativa de tempo.
Fiquei fâ daquilo, apesar de nunca mais os ter encontrado tão bons - fosse por os ter conhecido na casa-mãe seja porque eram mesmo bons (já o mesmo não posso dizer da Piña Colada, que conheci muito antes de as ter bebido no Bar Barranchino em S. Juan de Puerto Rico e apesar disso acho estas as melhores de todas, de longe) -.
Hoje estou a beber o pior Mai Tai da minha já longa vida (e curta experiência da mescla), não me vai fazer esquecer nada, nem a depressão que teria se estivesse deprimido nem a jovem senhora que não me abandonou, nem nada. Não vale a ponta de um corno, mas eu devia ter suspeitado de que o Intendente não é o melhor sítio do mundo para se beber Mai Tai. Será que o Luís do Procópio os sabe fazer?
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Em S. Juan, numa das vezes que lá fui estava com a minha filha e não me embebedei com Piña Colada. Ela serve de bebedeira: é a miúda mais bonita do universo e arredores.
Hoje precisava (o tempo verbal não está inteiramente correcto) de beber um copo com ela. Aposto que ela faria deste Mai Tai uma bebida não só potável mas também inesquecível.
Vou ter de encontrar outros esquecimentos.
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Não se deve misturar piedade e amizade; não são miscíveis e estragam-se uma à outra quando juntas.
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À frente do (soube depois) hotel onde bebi uns Mai Tai que se Deus quiser vou esquecer rapidamente há um bar chamado Josephine ao qual já tinha vindo, faz agora anos de mais. Têm excelente música e um cheiro a detergente que mata o mais valente dos apetites. Suspeito que o cheiro a detergente vai partir e a boa música continuar. Vai entrar para a lista de lugares frequentáveis.
Fiquei fâ daquilo, apesar de nunca mais os ter encontrado tão bons - fosse por os ter conhecido na casa-mãe seja porque eram mesmo bons (já o mesmo não posso dizer da Piña Colada, que conheci muito antes de as ter bebido no Bar Barranchino em S. Juan de Puerto Rico e apesar disso acho estas as melhores de todas, de longe) -.
Hoje estou a beber o pior Mai Tai da minha já longa vida (e curta experiência da mescla), não me vai fazer esquecer nada, nem a depressão que teria se estivesse deprimido nem a jovem senhora que não me abandonou, nem nada. Não vale a ponta de um corno, mas eu devia ter suspeitado de que o Intendente não é o melhor sítio do mundo para se beber Mai Tai. Será que o Luís do Procópio os sabe fazer?
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Em S. Juan, numa das vezes que lá fui estava com a minha filha e não me embebedei com Piña Colada. Ela serve de bebedeira: é a miúda mais bonita do universo e arredores.
Hoje precisava (o tempo verbal não está inteiramente correcto) de beber um copo com ela. Aposto que ela faria deste Mai Tai uma bebida não só potável mas também inesquecível.
Vou ter de encontrar outros esquecimentos.
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Não se deve misturar piedade e amizade; não são miscíveis e estragam-se uma à outra quando juntas.
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À frente do (soube depois) hotel onde bebi uns Mai Tai que se Deus quiser vou esquecer rapidamente há um bar chamado Josephine ao qual já tinha vindo, faz agora anos de mais. Têm excelente música e um cheiro a detergente que mata o mais valente dos apetites. Suspeito que o cheiro a detergente vai partir e a boa música continuar. Vai entrar para a lista de lugares frequentáveis.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.