Enquanto estas coisas todas destilam vou bebendo vinho tinto num restaurante chamado Pardieiro, na Graça (o senhor deixa-me entrar com a burra), entram duas senhoras francesas com um miúdo e pedem um gelado para ele, o empregado dá um ar da graça portuguesa - não me pareceram parigottes mas simpatia destas nem no fin fond du fond -, a mesa à minha frente chama o mesmo empregado com um "Olhe..." ao que ele responde "Estou a olhar" - e eu sinto-me em casa.
Em casa. Há uns anos tive o mesmo sentimento com um polícia sinaleiro do Príncipe Real que parava o trânsito todo para me deixar passar na bicicleta.
Chamei-lhe pertença, mas estava enganado. Era "em casa".
Em casa. Há uns anos tive o mesmo sentimento com um polícia sinaleiro do Príncipe Real que parava o trânsito todo para me deixar passar na bicicleta.
Chamei-lhe pertença, mas estava enganado. Era "em casa".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.