Podemos olhar para a vida como um livro de geometria ou um tratado instantâneo de trigonometria. Prefiro esta última. Gosto de senos, co-senos e tangentes, secantes, ângulos rectos, hipotenusas e das relações entre essas coisas todas. No liceu era a única parte da matemática na qual era bom a valer: sabia duas ou três fórmulas de cor e com elas resolvia os problemas todos. Para desespero do professor, que criticava a minha falta de conhecimento das fórmulas e elogiava a capacidade de a superar. Para chegar a um resultado trilhava o dobro dos caminhos dos meus colegas, mas raramente me enganava.
Com a trigonometria esférica na Escola Náutica a estratégia funcionava menos bem: era preciso aprender mais fórmulas.
Com a trigonometria multidimensional da vida também não funciona bem, mas por outra razão: não há fórmulas. As funções estão lá. O problema é mesmo a falta de fórmulas já definidas. Há que criá-las para cada vez. Para cada triângulo...
Com a trigonometria esférica na Escola Náutica a estratégia funcionava menos bem: era preciso aprender mais fórmulas.
Com a trigonometria multidimensional da vida também não funciona bem, mas por outra razão: não há fórmulas. As funções estão lá. O problema é mesmo a falta de fórmulas já definidas. Há que criá-las para cada vez. Para cada triângulo...
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.