28.1.18

O lado esquerdo do sino

O QI é isso mesmo: um quociente, uma média. Se pegássemos em cem pessoas, atribuíssemos a cada uma delas um valor numérico que representasse a sua inteligência e adicionássemos esses valores obteríamos - diz a teoria - um resultado igual ou muito próximo de dez mil.

Se fizéssemos uma distribuição de cada um desses valores em torno do valor de cem e os uníssemos por uma linha teríamos uma curva em forma de sino (ou uma distribuição Gaussiana, se bem me lembro; mas isso são territórios demasiado longínquos para a minha memória).

Ou seja: há - insisto, teoricamente - tantos indivíduos com um QI de cento e vinte como de oitenta, cento e trinta como setenta e por aí fora.

Muitas pessoas contestam esta teoria e eu tendo, finalmente, a concordar com elas: um diálogo aleatório no FB com um desconhecido é o melhor argumento deste cepticismo.

As probabilidades de o desconhecido se situar no lado esquerdo do sino são altíssimas, contrariamente àquilo que sempre pensei.

O pior é que não lhes basta ser estúpidos; sentem-se na obrigação de ser agressivos e insultuosos. Qualquer dia deixo o FB, ver se o sino reforça um pouco o seu lado direito.

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