15.2.18

Poesia de hoje

Fui ao Irreal ouvir Cláudia Sampaio ler o seu "Primeira urina da manhã". O livro é esplêndido. Cláudia leva quase à letra o que eu me recomendo: é preciso escrever com sangue.

Ela vive-o e escreve-o como o vive. Oscila entre a beleza de algumas imagens e a crueza de outras. A Cláudia e Miguel Martins são de longe os meus jovens poetas favoritos. E têm a vantagem não despicienda de mostrar que a poesia portuguesa de amanhã não vai estar amarrada ao surrealismo vigente.

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