11.4.18

Hallelujah!

Quatro dias de hospital terminam com umas ginginhas Sem Rival e petiscos no senhor David: os melhores torresmos que conheço em Lisboa, idem para os filetes de choco e para as pataniscas. O tinto é bastante aceitável e o piripiri ao nível dos torresmos.

Não posso dizer que fui maltratado, antes muito pelo contrário, com a notória excepção da primeira noite nas urgências. Essa seria traumática se eu fosse dado a traumatismos. Não sou. Já vi hospitais no Burundi, no Zaire, no Panamá e sei que há pior. Mas também já os vi na Suíça, nos Estados Unidos e na Alemanha e sei que há melhor.

Que se lixe. Agora só é preciso exprimir aqui o meu agradecimento a quem me tratou, conjuntamente com a minha admiração. E celebrar, celebrar sem fim nem fundo: tenho uma máquina que compensa largamente as múltiplas deficiências do órgão que lhe está por cima. Usemos as nossas forças e desprezemos as fraquezas.

Tenho sorte, fui bem feito. Isto não tem nada de talento. Se há aqui algum know how ele consiste simplesmente em saber fazer das fraquezas forças.

Hallelujah!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.