A vida em sociedade é feita de códigos, todos o sabemos. Servem para tudo: para facilitar, identificar, comunicar.
Alguns desses códigos são explícitos e transversais; outros - sobretudo os identitários - conhecidos apenas dos grupos que ajudam a definir.
Aqui onde estou há um desses: no autocarro os turistas sentam-se à frente e os locais atrás.
Isto funciona muito bem até aparecerem turistas com a mania de que são locais. Ou - privilégio supremo - que não são turistas; são viajantes, coitados (também os há ignorantes, mas para isso não há remédio).
Vão lá para a frente, porra. Estes lugares são nossos. Aqui atrás fala-se espanhol e os putos chilreiam. Não se fala alemão nem se conversa gravemente de assuntos sérios.
Alguns desses códigos são explícitos e transversais; outros - sobretudo os identitários - conhecidos apenas dos grupos que ajudam a definir.
Aqui onde estou há um desses: no autocarro os turistas sentam-se à frente e os locais atrás.
Isto funciona muito bem até aparecerem turistas com a mania de que são locais. Ou - privilégio supremo - que não são turistas; são viajantes, coitados (também os há ignorantes, mas para isso não há remédio).
Vão lá para a frente, porra. Estes lugares são nossos. Aqui atrás fala-se espanhol e os putos chilreiam. Não se fala alemão nem se conversa gravemente de assuntos sérios.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.